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Presidente da UGT é recebido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em Brasília

Publicada - 09/02/2017

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, esteve na manhã desta quinta-feira (09/02) conversando com o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, em Brasília, acompanhado de dirigentes da UGT. A conversa girou entorno das reformas da previdência e trabalhista. Patah ponderou com o presidente da Câmara que, antes do projeto ir para votação, fosse aberto um diálogo com as centrais sindicais para ouvir os trabalhadores a respeito das reformas.

O presidente da UGT também argumentou que, da maneira que o texto foi elaborado, tanto no caso da Previdência quanto da Reforma Trabalhista, vai causar sérios danos aos trabalhadores. Em relação à Reforma Previdenciária, ao estabelecer que todos os homens e mulheres só poderão se aposentar aos 65 anos, o projeto apresentado pelo Governo vai punir, direta e indiretamente, aos mais pobres e as mulheres.

“Se o teto para se aposentar por idade entrar em vigor, muitos trabalhadores brasileiros, homens e mulheres, vão morrer sem se aposentar. Isso porque, em muitos estados do nordeste brasileiro, a expectativa de vida não chega aos 65 anos. No caso das mulheres, o dano será bem maior, pois a grande maioria delas exerce jornada dupla, como mãe e como trabalhadora”, disse Patah. Em relação à Reforma Trabalhista, o presidente da UGT destacou que, caso ela seja aprovada nos moldes em que foi apresentada, em um dos pontos abordados haverá a figura do representante dos trabalhadores no local, como já está previsto na constituição, porém esse será escolhido pelo próprio patrão e não por um sindicalista escolhido pelos trabalhadores

A figura do acordado sobre o legislado poderá trazer grandes prejuízos para os trabalhadores representados pelos pequenos sindicatos, que poderão sofrer pressão por parte das empresas na condução dos acordos coletivos e o que for decidido, manobrado ou manipulado pelos patrões poderá virar lei.

O presidente da Câmara foi muito sensível às ponderações dos sindicalistas da UGT e prometeu analisar as sugestões da central, garantindo que dará uma resposta de imediato.

Estiveram presentes, além do presidente Ricardo Patah; o secretário geral da UGT, Francisco Canindé Pegado; o secretário de organização institucional Chiquinho Pereira; o presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), Carlos Alberto Schmitt Azevedo; o presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo (Fecomerciários) e da UGT-SP, Luiz Carlos Motta; o deputado e vice-presidente da UGT, Ademir Camilo; e Isaú Chacon, presidente da UGT-DF.

Fonte: Impresnsa UGT