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Há 67 anos, morria Getúlio Vargas, criador de leis sociais e trabalhistas

Há 67 anos, morria Getúlio Vargas, criador de leis sociais e trabalhistasPublicada - 24/08/2021

 

Há 67 anos, morria Getúlio Vargas, criador de leis sociais e trabalhistas

Publicada - 24/08/2021
 
Em 24 de agosto de 1954, morria o ex-presidente Getúlio Vargas. Ele faleceu em seu quarto, após disparar um tiro contra si mesmo no Palácio do Catete. Nascido no dia 19 de abril de 1882, em São Borja/RS, Getúlio ficou conhecido pelos seus simpatizantes como "o pai dos pobres" por ter criado muitas leis sociais e trabalhistas. O conteúdo da carta-testamento deixada pelo ex-presidente completa 67 anos e permanece atual. O texto alerta para a ação das elites antidemocráticas, que já naquele tempo apoiavam os mesmos projetos contra o povo brasileiro e a soberania nacional.

Considerado um dos políticos mais controversos da história, Vargas foi presidente do país em dois períodos. O então ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, leu para a Rádio Nacional a carta-testamento encontrada na mesinha de cabeceira do presidente morto: "Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história".

A chamada Era Vargas

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foi um período iniciado em 1930, logo após a Revolução de 1930, e finalizado em 1945 com a deposição de Getúlio Vargas. O político foi responsável pela modernização e pelo investimento nas indústrias no Brasil, rompendo com a predominância agrária, ruralista e cafeicultora da República Oligárquica. Destaque também para a política trabalhista, a partir da criação do salário-mínimo (1940) e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.

Em sua trajetória na política foi deputado estadual, deputado federal, ministro da fazenda e governador do Rio Grande do Sul. Foi na Revolução de 1930 que chegou ao poder como Presidente da República. Vargas é também conhecido pelas políticas trabalhistas que o fizeram ficar conhecido como “pai dos pobres”. Além disso, foi em seu governo que a cultura e identidade nacional passaram por transformações e consolidações.

A GESTAÇÃO DO ESTADO NOVO


Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder. Muitos historiadores, inclusive, entendem o período 1930-1937 como a “gestação” da ditadura de Vargas. Vargas também ficou marcado pela sua aproximação com as massas, característica que se tornou muito marcante durante o Estado Novo.
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Permaneceu no poder até 1945, quando foi forçado a renunciar à presidência por causa de um ultimato dos militares. Com a saída de Vargas do poder, foi organizada uma nova Constituição para o país e iniciada outra fase da nossa história: a Quarta República (1946-1964).

ESTADO NOVO (1937-1945)


O Estado Novo foi a fase ditatorial da Era Vargas e estendeu-se por oito anos. Nesse período, Vargas reforçou o seu poder, reduziu as liberdades civis e implantou a censura. Também foi o período de intensa propaganda política e um momento em que Vargas estabeleceu sua política de aproximação das massas.
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Vargas governou por meio de decretos-leis, o que fazia com que as determinações de Vargas não precisassem da aprovação do Legislativo, pois já possuíam força de lei. O Legislativo foi suprimido, sendo o Congresso, as Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais fechadas. Todos os partidos políticos foram fechados e colocados na ilegalidade.

A censura instituída ficou a cargo do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável por censurar as opiniões contrárias ao governo e produzir a propaganda que ressaltava o regime e o líder. Para fazer a propaganda do governo, foi criado um jornal diário na rádio chamado “A Hora do Brasil”.

Fonte: www.seuexpediente.com.br